quarta-feira, 17 de julho de 2013

NÓS É O CARALHO, SERGIO VAZ!


SOMOS NÓS

“Nós” quem, caudilho bolivariano? Esse nós se refere somente a vocês, os militantes da esquerda, que, subsidiados com verbas das mais diferentes instituições públicas e privadas, disseminam os ideais da violenta, brutal e impiedosa revolução comunista, que já matou mais de cem milhões de seres humanos ao redor do globo. Esse “nós” se refere única e exclusivamente a todos vocês que, em nome da instauração da ditadura do proletariado, querem a destruição de todas as instituições, normas e valores que não comungam com o narcotráfico, o latrocínio e o banditismo. Vocês não são “nós”, porque nós, ao contrário de vocês, trabalhamos e estudamos com competência para melhorarmos não apenas a qualidade material de nossas vidas, mas, sobretudo, a qualidade de nosso caráter, que não precisa se subordinar aos comandos do Partido Comunista.

Vocês dizem que não entendem
Que barulho é esse que vem das ruas
Que não sabem que voz é essa
que caminha com pedras nas mãos
em busca de justiça, porque não dizer, vingança.

Como é que o governo do estado de São Paulo se atreve a permitir a presença de um caudilho como Sérgio Vaz no interior de nossas escolas e de nossos presídios? Como é que o nosso governador Geraldo Alckmin ousa ser permissivo a ponto de deixar Sergio Vaz propagando entre nossos jovens e presidiários a noção de que é justa a vingança feita com as próprias mãos? Quanto tempo falta para o PSDB legislar a favor do apedrejamento em praça pública? Com certeza Sergio Vaz não irá apedrejar narcotraficantes e latrocidas, dado o esforço que faz para recitar poemas para esses tipos de criminosos nas prisões. Ademais, são poemas desse teor, que pregam a vingança na base da pedrada como justiça que são lidos para nossos detentos? Se essa é a cultura oferecida em nossos presídios, como esperar que nossos delinquentes se recuperem e resgatem sua sociabilidade? Como esperar que nossos jovens sejam menos violentos, se Sergio Vaz, que ganhou o Prêmio Governador do Estado 2012, recita versos que incitam ao ódio coletivo e ao apedrejamento público?

Dentro do castelo às custas da miséria humana
Alega não entender a fúria que nasce dos sem causas,
dos sem comidas e dos sem casas.
O capitão do mato dispara com seu chicote
A pólvora indigna dos tiranos
Que se escondem por trás da cortina do lacrimogêneo,
O CHICOTE ESTRALA, MAS ESSE POVO NÃO SE CALA.

Capitão do mato é um nome bastante pejorativo, e a militância comunista emprega-o para designar o cidadão pobre e negro que trabalha para a Polícia. Na verdade, a militância usa esse nome para desqualificar qualquer cidadão que não concorde com a revolução comunista. Quem são os tiranos defendidos pelo capitão do mato, escondidos atrás da cortina de gás lacrimogênio? Não são todos aqueles que não concordam com a violência e a imoralidade da ação revolucionária? Não somos nós, que não engrossamos as fileiras da militância, porque preferimos trabalhar honestamente para melhorarmos nossa condição de vida, não só por fora, mas por dentro de nossas almas, harmonizando nossos impulsos sob o domínio da razão e da fé que pregam a paz, e não a vingança pelo apedrejamento? Para Sergio Vaz, o chicote é viver sob uma convivência pacífica com os outros que, ao contrário dele, preferiram levar uma vida de homens entre os homens, e não de caudilhos bolivarianos que adulam o povo para instilar o veneno do ódio. Coisa típica de um tirano.

Quem grita somos nós,
Os sem educação, os sem hospitais e sem segurança.
Somos nós, órfãos de pátria
Os filhos bastardos da nação.

Somos nós, os pretos, os pobres,
Os brancos indignados e os índios
Cansados do cachimbo da paz.

Sergio Vaz afirma explicitamente que está cansado de conviver pacificamente. Novamente, ele tenta nos ludibriar com essa conversa mole de “nós”, quando esse “nós” se refere exclusivamente ao seu bonde de militantes comunistas. Sergio Vaz nunca foi a favor de um ensino de qualidade (ele abomina o ensino da Gramática Normativa e da Literatura Clássica), nunca foi a favor de uma saúde pública de qualidade (quer a vinda do sistema cubano para o Brasil), e jamais quis a melhoria da segurança pública (aliás, ele é o primeiro a pedir a extinção da Polícia Militar). Como é que o governo do estado permite um cidadão fracassado, que é uma nulidade enquanto poeta e pensador, entrar em nossas escolas para disseminar o ódio, a vingança, o apedrejamento, a violência? Isso é ser um educador?

Essa voz que brada que atordoa seu sono
Vem dos calos da mãos, que vão cerrando os punhos
Até que a noite venha
E as canções de ninar vão se tornando hinos
Na boca suja dos revoltados.

Se a desgraça quebra tua vidraça,
Tenham medo sim,
Somos nós, os famintos,
Os que dormem na calçadas frias,
Os escravos dos ônibus negreiros,
Os assalariados esmagados no trem,
Os que na tua opinião,
Não deviam ter nascido.
Os que ardem em chamas no incêndio da favela,
os empregados da indústria da fome
e os que morrem de vergonha na fila da assistência social.

Devemos ter medo de nossas vidraças serem quebradas por militantes como você, Sergio Vaz? Para quem se dizia contra a violência e a favor da paz, Sergio Vaz parece um esquizofrênico moral, que tem a língua dupla, e uma hora prega o pacifismo outra hora prega a revolução brutal e cega.  Jamais vi Sergio Vaz condenar um narcotraficante ou um latrocida publicamente, talvez porque ele não passe de um covarde que tenha compaixão de criminosos hediondos, mas inúmeras foram as vezes em que li textos de Sergio Vaz descendo o sarrafo na Polícia e na classe média. Quantos ônibus Sergio Vaz pega por dia para ir ao trabalho? Quantas pessoas Sergio Vaz salvou em incêndios de favela? Quantas vezes Sergio Vaz se colocou entre a arma de um narcotraficante e a nuca de um jovem a ser executado por dívida de drogas? Devemos ter medo desse covarde que só quebra as vidraças da casa de um trabalhador, mas que se omite silenciosamente cagando de medo na frente das bocas de fumo. É dos narcotraficantes e latrocidas que temos medo, dos bandidos que recebem Sergio Vaz como poeta de sarau nos presídios. Um revoltado sem causa como Sergio Vaz pode ter alguma autoridade para recuperar nossos detentos? O que ele faz lá, senhor governador?

Teu medo faz sentido,
Em tua direção
Vai as mães dos filhos mortos
O pai dos filhos tortos
Te devolverem todos os crimes
Causados pelo descaso da sua consciência,
A mães de todas as chacinas.


Quem marcha em tua direção?

Somos nós,
os brasileiros
Que nunca dormiram
E os que estão acordando agora.

Antes tarde do que nunca.

Os brasileiros de verdade não estão marchando com punhos cerrados ou de pedras nas mãos para apedrejarem as vidraças das casas dos trabalhadores que, conscientes da estratégia revolucionária comunista, sabem que Sergio Vaz não passa de um vigarista, de um cafajeste que marcha contra todas as leis e instituições públicas, mas que se acovarda diante de narcotraficantes e latrocidas, pois jamais condenou publicamente o narcotráfico e o latrocínio que ceifam milhares de vidas todos os anos no Brasil. Quem tem a consciência culpada é Sergio Vaz, que apoia as FARC, a narcoguerrilha que envia para as quadrilhas brasileiras a cocaína que mata jovens negros e pobres. Nós, os verdadeiros brasileiros, dormimos com a consciência tranquila, pois somos trabalhadores e estudantes conscientes de nossos direitos e deveres, e não nos ajoelhamos diante de caudilhos bolivarianos de araque como Sergio Vaz. Vocês, militantes, podem marchar contra a moral judaico-cristã e pregar a violência da revolução, mas o de vocês está guardado. Quem tem peso na consciência são vocês, militantes, que apoiam o regime comunista que já matou mais de cem milhões de pessoas no mundo todo!

Nós estamos bem acordados, não se iludam com nosso semblante sereno, pois é de nossa labuta profissional e de nossa ascese moral que virá a força para combater a revolução cultural de vocês com o levante dos virtuosos. Estamos cansados do veneno do ódio e do rancor que permeiam todas as ações da militância. Estamos cansados do veneno do personalismo de líderes bolivarianos que recebem verbas públicas e privadas, ganhando muito mais do que professores e policiais, e ainda assim têm o atrevimento de se julgarem líderes populares. Chega de sustentarmos essa corja de vagabundos que dissemina o conflito, a violência e a vingança em nossas escolas e presídios. É hora de mostrarmos para o Brasil quem são os militantes que se dizem os representantes das ruas.

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