Ó Altíssima Radiância,
com uma paixão ardente eu canto esta serenata
Ela caminha envolta em um longo peplo
sedoso
&
eu lamento, às lágrimas, sua triste partida
Sua tez sardenta fulge numa etérea
castidade
Nunca mais olharei naqueles olhos
perfumados pelo Céu
Minha visão enfraquece sem sua Figura
Por favor, dai-me qualquer unguento
para estas feridas
Eu sou um ramo de cravos sangrando no
funeral desta rubra flor
Eu a amava, & seus olhos hoje
desprezam os meus
Nenhuma Harmonia emana daquela boca
que recusa a minha
Nascido para a Felicidade, encontrei
os infortúnios da Virtude
Para aliviar minhas lágrimas
ingênuas, só a Graça do Paraíso
Nenhum comentário:
Postar um comentário